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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Exploração sexual profissional
A Exploração Sexual Profissional ocorre quando há algum tipo de envolvimento sexual (ou intimidade) entre uma pessoa que está prestando algum serviço (de confiança e com algum poder delegado) e um indivíduo que procurou a sua ajuda profissional.
Pode ocorrer em todos os relacionamentos profissionais nos quais haja algum tipo de poder de um indivíduo sobre o outro (assimetria). Exemplos são relações como a do médico-paciente, psicólogo-paciente, advogado-cliente, professor-aluno e clérigo-paroquiano.
Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes são já citadas no juramento de Hipócrates, que data quatrocentos anos antes de Cristo, proibindo esse tipo de atividade sexual. Atualmente, tanto o código de ética médica como o código dos psicólogos postulam os mesmos princípios, considerando seríssimos os danos causados ao paciente.
É sempre muito difícil tratar um paciente que foi explorado por um médico ou terapeuta. Há uma incapacidade da vítima para confiar novamente, impossibilitando a aliança terapêutica, extremamente necessária para desenvolver o relacionamento saudável médico-paciente e a obtenção de sucesso no tratamento.
O profissional abusador também enfrenta muitas dificuldades no seu próprio tratamento. Geralmente busca ajuda somente quando foi delatado e indiciado. Existem ainda poucos serviços especializados e direcionados ao tratamento dessas situações.
Fonte: ABC DA SÁUDE
Publicado:: 01/11/2001
Autor: Dra. Luciana Parissoto
Pode ocorrer em todos os relacionamentos profissionais nos quais haja algum tipo de poder de um indivíduo sobre o outro (assimetria). Exemplos são relações como a do médico-paciente, psicólogo-paciente, advogado-cliente, professor-aluno e clérigo-paroquiano.
Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes são já citadas no juramento de Hipócrates, que data quatrocentos anos antes de Cristo, proibindo esse tipo de atividade sexual. Atualmente, tanto o código de ética médica como o código dos psicólogos postulam os mesmos princípios, considerando seríssimos os danos causados ao paciente.
É sempre muito difícil tratar um paciente que foi explorado por um médico ou terapeuta. Há uma incapacidade da vítima para confiar novamente, impossibilitando a aliança terapêutica, extremamente necessária para desenvolver o relacionamento saudável médico-paciente e a obtenção de sucesso no tratamento.
O profissional abusador também enfrenta muitas dificuldades no seu próprio tratamento. Geralmente busca ajuda somente quando foi delatado e indiciado. Existem ainda poucos serviços especializados e direcionados ao tratamento dessas situações.
Fonte: ABC DA SÁUDE
Publicado:: 01/11/2001
Autor: Dra. Luciana Parissoto
ABUSO SEXUAL : A VIOLÊNCIA COMO DOENÇA
Especialistas estudam categorias do abuso sexual e segundo eles:
Existem quatro categorias distintas de abuso sexual:
pedofilia
estupro
assédio sexual
exploração sexual profissional
"Em todas elas, existe necessidade de tratamento tanto dos abusadores, quanto das vítimas. Não é raro ocorrer que a vítima torne-se um abusador no futuro.
jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas
adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos ou vizinhos
pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema Nervoso Central
e aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida
O sexo praticado com crianças geralmente é oro-genital, sendo menos freqüente o contato gênito-genital ou gênito-anal.
As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças de idade.
Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a intervenção em crise.
Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo.
Devido ao fato de abuso de menores ser um crime, o tratamento do abusador torna-se mais difícil.
As conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e problemas nos relacionamentos íntimos na vida adulta. "
Fonte: ABC DA SÁUDE
Publicado:: 01/11/2001
Autor: Dra. Luciana Parissoto
Existem quatro categorias distintas de abuso sexual:
pedofilia
estupro
assédio sexual
exploração sexual profissional
"Em todas elas, existe necessidade de tratamento tanto dos abusadores, quanto das vítimas. Não é raro ocorrer que a vítima torne-se um abusador no futuro.
jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas
adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos ou vizinhos
pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema Nervoso Central
e aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida
O sexo praticado com crianças geralmente é oro-genital, sendo menos freqüente o contato gênito-genital ou gênito-anal.
As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças de idade.
Quando ocorre dentro do seio familiar (o abusador é o pai ou padrasto, por exemplo), o processo é bastante complicado. Normalmente interna-se a criança para sua proteção, e toda uma equipe trabalha com o clareamento da situação. Por vezes, a criança é também espancada e deve ser tratada fisicamente. A família se divide entre os que acusam o abusador e os que acusam a vítima, culpando esta última pela participação e provocação do abuso. O tratamento, então, é inicialmente direcionado para a intervenção em crise.
Depois, tanto a criança, quanto o abusador e a família devem ser tratados a longo prazo.
Devido ao fato de abuso de menores ser um crime, o tratamento do abusador torna-se mais difícil.
As conseqüências emocionais para a criança são bastante graves, tornando-as inseguras, culpadas, deprimidas, com problemas sexuais e problemas nos relacionamentos íntimos na vida adulta. "
Fonte: ABC DA SÁUDE
Publicado:: 01/11/2001
Autor: Dra. Luciana Parissoto
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
DADOS ESTATÍSTICOS
O abuso sexual cometido contra qualquer pessoa é uma agressão grave que gera traumas violentos,mas contra uma criança as conseqüências do ato sexual prematuro muitas vezes são irreversíveis. segundo dados divulgados pelo ministério da justiça, a cada 8 minutos uma criança é vitima de abuso no Brasil. em 80% dos casos a agressão é contra meninas. Em 82% dos fatos, as vitimas têm idades entre dois e dez anos.
De acordo com os dados estatísticos em 90% dos casos, os criminosos são pessoas da familia, na seguinte ordem: pai biológico, padrasto, tios, avôs e irmãos. Denúncias crescem a cada ano, de 2003 a 2008 houve um aumento de 65% nas denúncias. A média recebida a cada dia passou de 12, em 2003, para 89, em 2008. em 2009, até junho, a média já havia chegado a 94 por dia.
De acordo com os dados estatísticos em 90% dos casos, os criminosos são pessoas da familia, na seguinte ordem: pai biológico, padrasto, tios, avôs e irmãos. Denúncias crescem a cada ano, de 2003 a 2008 houve um aumento de 65% nas denúncias. A média recebida a cada dia passou de 12, em 2003, para 89, em 2008. em 2009, até junho, a média já havia chegado a 94 por dia.
Fonte: Revista Fatos
A DOENÇA
A DOENÇA
O abuso sexual é um transtorno de personalidade da preferência sexual que se caracteriza pela escolha sexual por crianças, quer se trate de meninos , que de crianças de um ou do outro sexo, geralmente pré -púberes ou no ínicio da puberdade.
"Geralmente, o pedofilo apresentam um comportamento gentil e sedutor, pois dessa forma, ele consegue convencer a vítima e, com isso se aproximar dela.Pessoas desse comportamento gostam de crianças porque elas exercem um fascínio sobre eles", Revela o mestre em psicologia, Patrício Luque.
"Em alguns casos, o agressor chega a ter um sentimento psicopata não demonstrando nenhum arrependimento ou culpa pelo crime praticado. É um padrão de comportamento forte, onde ele
“Usa as armas de convencimento e persuasão para atrair suas vítimas”.
É confirmado que as maiorias dos pedófilos são parentes, homens e com idades entre 22 e 45 anos.
Fonte :Revista fatos de 21 de agosto de 2009
O abuso sexual é um transtorno de personalidade da preferência sexual que se caracteriza pela escolha sexual por crianças, quer se trate de meninos , que de crianças de um ou do outro sexo, geralmente pré -púberes ou no ínicio da puberdade.
"Geralmente, o pedofilo apresentam um comportamento gentil e sedutor, pois dessa forma, ele consegue convencer a vítima e, com isso se aproximar dela.Pessoas desse comportamento gostam de crianças porque elas exercem um fascínio sobre eles", Revela o mestre em psicologia, Patrício Luque.
"Em alguns casos, o agressor chega a ter um sentimento psicopata não demonstrando nenhum arrependimento ou culpa pelo crime praticado. É um padrão de comportamento forte, onde ele
“Usa as armas de convencimento e persuasão para atrair suas vítimas”.
É confirmado que as maiorias dos pedófilos são parentes, homens e com idades entre 22 e 45 anos.
Fonte :Revista fatos de 21 de agosto de 2009
AS VÍTIMAS
AS VITIMAS
Na maioria das vezes, aquela historia fantasiosa contada por seu filho pode ser uma forma de ele comunicar que algo vai errado. Por isso, é preciso ouvi-lo com atenção e apurar o que é fantasia e o que é realidade. "É preciso dar credibilidade às crianças, especialmente aos detalhes, àquilo que ela não diria normalmente".
Para identificar possíveis vítimas é preciso observar se a criança tem pesadelos freqüentes, medo de "monstros", medo do escuro, dificuldade para engolir, perda de apetite, alteração de humor, medo de pessoas ou lugares, volt\ar a fazer xixi na cama ou usar chupeta depois da idade em que isso normalmente acontece podem ser comportamento indicativos de violência.
As manifestações do trauma sofrido podem acontecer de diversas maneiras. Fobias, pânico, apatia e depressão, que por sua vez pode se apresentar sob o quadro clássico de isolamento, mas também por meio de uma insônia persistente ou irritação, são alguns dos traumas mais comuns. Segundo a psicóloga Maria Regina Domingues de Azevedo, as crianças que sofrem violência sexual apresentam diversos sinais, principalmente em relação a mudança súbitas de comportamento.
Patrícia Luque diz que, além desses traumas, os abusados, quando não bem tratados, podem sentir as manifestações dos traumas sofridos na infância já na fase adulta. "Sexualidade exarcebada, impotência, frigidez, vaginismo, entre outros, são alguns dos distúrbios que as pessoas podem sofrer".
Fonte :Revista fatos de 21 de agosto de 2009
Na maioria das vezes, aquela historia fantasiosa contada por seu filho pode ser uma forma de ele comunicar que algo vai errado. Por isso, é preciso ouvi-lo com atenção e apurar o que é fantasia e o que é realidade. "É preciso dar credibilidade às crianças, especialmente aos detalhes, àquilo que ela não diria normalmente".
Para identificar possíveis vítimas é preciso observar se a criança tem pesadelos freqüentes, medo de "monstros", medo do escuro, dificuldade para engolir, perda de apetite, alteração de humor, medo de pessoas ou lugares, volt\ar a fazer xixi na cama ou usar chupeta depois da idade em que isso normalmente acontece podem ser comportamento indicativos de violência.
As manifestações do trauma sofrido podem acontecer de diversas maneiras. Fobias, pânico, apatia e depressão, que por sua vez pode se apresentar sob o quadro clássico de isolamento, mas também por meio de uma insônia persistente ou irritação, são alguns dos traumas mais comuns. Segundo a psicóloga Maria Regina Domingues de Azevedo, as crianças que sofrem violência sexual apresentam diversos sinais, principalmente em relação a mudança súbitas de comportamento.
Patrícia Luque diz que, além desses traumas, os abusados, quando não bem tratados, podem sentir as manifestações dos traumas sofridos na infância já na fase adulta. "Sexualidade exarcebada, impotência, frigidez, vaginismo, entre outros, são alguns dos distúrbios que as pessoas podem sofrer".
Fonte :Revista fatos de 21 de agosto de 2009
O TRATAMENTO
O apoio da família é fundamental no tratamento
Conforme um artigo publicado pela Scielo-Avaliação psicológica em casos de abuso sexual na infância e na adolescência, a experiência do abuso sexual pode afetar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social de crianças e adolescentes de diferentes formas e intensidade.Alguns fatores determinaram o impacto do abuso sexual: a idade da vítima e a diferença da idade entre a vítima e o agressor- quanto maior a diferença, mais grave são s conseqüências; o grau de parentesco e proximidade entre o agressor e a vítma-quanto mais próximo, maior o impacto; a topografia do ato sexual-carícias,exibição de órgãos sexuais,penetração ;o grau de violência e ameaças; a duração do abuso e a freqüência dos atos ;as características do contexto familiar e o suporte dado a vítima antes, durante e depois da revelação.
No Brasil, quase não há estudos controlados para avaliar os resultados de tratamento, o que inviabiliza a padronização do procedimento.
Vítimas de abuso sexual possuem uma demanda específica.Apesar de buscarem auxilio psicoterápico para lidarem com os sintomas decorrente do trauma vivido, apresentam elevada resistência em abordar as situações abusivas, podendo demorar mais tempo para estabelecer um vínculo de confiança com psicólogos.
Para Vicente Faleiros,Pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) a criança deve ser ajudada a sair do Trauma ."A hora de revelar o problema é crucial. Depois é preciso dar apoio a criança com uma rede de proteção afetiva. O problema deve ser encarado abertamente no âmbito familiar.Muitas crianças se sentem culpadas pelo abuso.O diálogo supera esse trauma e conscientiza a criança de que ela é vítima".
A informação é precondição da situação.A educação sexual é a melhor maneira de dar essa condição .A educação cria principalmente na menina, a noção de que é ela quem controla o próprio corpo.Não significa que ela evitará abusos, mas se acontecer ela falará com a família.Os pais também devem orientar seus filhos Usar a internet. A lição não fale com estranhos, Vale para o mundo virtual.
Fonte :Revista fatos de 21 de agosto de 2009
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